Inteligência emocional, mau humor e o relacionamento humano

- Relacionamentos

Se relacionar é fundamental para o desenvolvimento humano e uma vida com saúde mental.

Porém, mesmo sendo algo inerente a nós, relacionar-se com alguém é uma tarefa que pode ser difícil para muitas pessoas. Seja com colegas de sala ou de profissão, conhecidos em um mesmo ambiente social, amigos, família, ou em um relacionamento amoroso, é comum encontrar pessoas discutindo o relacionamento, expondo emoções, e realizando interpretações uns para os outros. Esta troca de informações, de experiências, e de interpretações emocionais, podem tanto ajudar esse relacionamento a evoluir, como destruir! Tudo depende da assertividade e de seu autoconhecimento emocional.

Daniel Goleman, autor do livro “Inteligência Emocional”, nos mostra que todo estado emocional tem suas vantagens e desvantagens. Ao que indica, quando estamos em um melhor estado emocional (bom humor) ficamos mais criativos, melhores em resolução de problemas, tendências a melhor flexibilidade mental (refletir sobre opiniões) e com isso ficar mais eficientes na tomada de decisões. Entretanto, como aspecto negativo, quando estamos nesse estado de humor positivo, tendemos a ser menos discriminativos entre argumentos frágeis e sólidos, temos mais pressa para tomar decisões e acabamos por prestar atenção em detalhes.

Se tratando de relações, o mau humor, aquelas pessoas em estados mentais mais negativos, são perceptivelmente pessoas que tendem a se tornar desagradáveis, sua presença torna-se incômoda, atrapalhando a harmonia do ambiente. Entretanto, precisamos entender que esse estado também nos traz vantagens, e sabendo disso podemos aproveitar mais esse lado. Pessoas de mau humor, ou de humor mais sombrio, mais negativo, são pessoas que tendem a prestar maior atenção a detalhes, seja em uma tarefa, ou em uma conversa, seu nível de concentração é ativado facilmente, por isso pessoas tendem a ficar sérias antes de ter conversas importantes, ou discutir relacionamentos. Nesse estado ficamos mais céticos, e com isso, precisamos falar mais sobre os assuntos discutidos e explorar possibilidades racionais, para chegarmos a nossas próprias conclusões. A raiva mobiliza energia e concentra nossa atenção em mover obstáculos que possam nos impedir de conquistar nossos objetivos, seja ele de imediato, curto, médio ou longo prazo.

Por isso, ao se relacionar com pessoas, seja em qualquer situação social, precisamos sempre estar em contato com nosso estado emocional e sermos empáticos com os estados das outras pessoas, reconhecendo as vantagens e desvantagens dos nossos estados emocionais. Podemos ser mais assertivos, pacientes e respeitosos não só com nossos sentimentos como com os das pessoas que nos cercam.

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Fernando Cesar de Castro Schreiber
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Psicólogo Espaço Konsenti

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CRP 08/21457

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